O cenário Previdenciário Brasileiro demanda alerta especial com a atualização de índices econômicos e o avanço das regras de transição da Reforma da Previdência (EC 103/2019). No mundo globalizado é fundamental olhar além das fronteiras. O Planejamento Previdenciário é a ferramenta essencial para evitar riscos e garantir um benefício justo.
A partir de 1º de janeiro de 2026 o Salário Mínimo será projetado em R$1.621,00 e o Teto dos Benefícios Previdenciários deve atingir R$8.537,55. Esse reajuste impacta diretamente o bolso do trabalhador, pois altera o valor das contribuições mensais, além de ser base para o recálculo dos benefícios do INSS.
É crucial observar as regras de transição para a aposentadoria que terão novos aumentos nas exigências de pontuação, idade mínima e tempo de contribuição. Ignorar esses critérios pode resultar no indeferimento do pedido ou na concessão de um benefício com valor inferior.
Para o trabalhador que atuou em diferentes países; o Acordo Internacional de Previdência do Mercosul oferece direitos recíprocos. Permitindo a soma dos períodos de contribuição em países-membros para completar os requisitos necessários a concessão de benefícios do INSS.
Diante dessa complexidade, o Planejamento Previdenciário consolida se como uma estratégia para evitar o desperdício de recursos. Impede que o segurado realize contribuições sobre valores elevados em períodos desnecessários ou que descarte contribuições que poderiam elevar sua média salarial. Planejar significa identificar o momento exato da solicitação para obter o melhor custo benefício possível.
Em 2026, a palavra de ordem é antecipação. Garantir o cumprimento rigoroso dos requisitos é o primeiro passo para um benefício sustentável. Mais do que uma formalidade administrativa, o acesso a um benefício justo e adequado é a concretização do direito à dignidade, sendo o resultado de escolhas fundamentadas feitas no presente.

Lorruana Medeiros
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